IMPACTO AMBIENTAL

Impacto Ambiental no Arquipélago de Fernando de Noronha
Por Adson Moura

Há dez anos visito o Arquipélago de Fernando de Noronha e noto que, a cada ano que passa, a vida marinha vem diminuindo drasticamente. Não sei a causa, se é por pesca industrial, artesanal, esportiva ou até mesmo por causa de nós, mergulhadores.
Porém, é visível que, principalmente nos pontos de mergulho, a vida já não é a mesma.
Conversando com amigos residentes na ilha e questionando os mesmos, a visão deles também é a mesma, ou seja, os mergulhos de Noronha já não são os mesmos.
O objetivo deste artigo não é criticar os que trabalham lá nem mesmo querer acabar com os mergulhos de lá, pelo contrário, o objetivo deste artigo é tentar despertar (caso já não exista) todos que trabalham direta ou indiretamente com o ambiente marinho de Noronha e, com isso, criar alguma forma de diminuir o impacto ambiental que o ambiente marinho está sofrendo.
Lembro que há cinco anos atrás tinha um rodízio de pontos de mergulho que eram visitados com intervalos de tempo, mas, recentemente, vi que não mais é utilizado este procedimento nem tão pouco soube o porquê do não uso.
Difícil também de entender se a causa é realmente os mergulhos, pois, um dos naufrágios mais visitado do Brasil, o Vapor Pirapama (Recife/PE), é o que mais tem vida de todos os Naufrágios da costa de Pernambuco.
De qualquer forma, gostaria que todos que estão envolvidos com o ambiente marinho de Noronha, principalmente os representantes das operadoras de mergulho, viabilizassem uma forma de diminuir esse impacto. Acho o rodízio uma ótima opção.
Com tudo isso, Noronha ainda é um dos melhores lugares do Mundo para a prática de Mergulho, perdendo (na minha opinião) somente para Recife/PE.


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